Elas representam menos de 1% das empresas e são responsáveis por quase metade dos novos empregos no Brasil. Estamos falando das scale-ups, empresas de alto crescimento que têm um impacto impressionante na economia do país. E se você pensa que tratam-se de grandes corporações, muito se engana! A maioria absoluta das scale-ups são pequenos e médicos negócios. Mas afinal, o que são scale ups? Neste artigo você vai conhecer esse novo conceito, entender em que ele se diferencia da definição de startup e porque representa uma chance do país sair da crise.
O conceito de scale-ups Ainda pouco usado no Brasil, mas já difundida em outras partes do mundo, a expressão scale-up é usada para representar uma categoria específica de empresas de alto impacto. Para ser encaixada na classe, a organização precisa apresentar um crescimento de pelo menos 20% durante 3 anos seguidos. Scale ups x startups Os dois termos são do universo do empreendedorismo, mas definitivamente não são a mesma coisa. Além do crescimento ser mais representativo no caso das scale-ups como sua própria definição traz, existem outros pontos de diferença. Tempo de vida e de sustentação Mais de 90% das scale-ups têm mais de 5 anos de vida e seu tempo média é de 14 anos. Já as startups costumam ser bem mais novas e ter o tempo médio bem menor.
- Tempo de sustentação Apesar de se assemelhar às startups por apresentar um rápido crescimento, as scale-ups sustentam o crescimento por um período muito mais longo. Uma scale-up deve ter um modelo de negócio escalável, que ganhe tração ao longo dos anos. - Perfil empreendedor Sabe aquele empreendedor que se preocupa com o impacto de seu negócio na comunidade em que ele está inserido? Pois então, este perfil é chamado de empreendedor de alto impacto e nas scale-ups é muito mais fácil encontra-lo. Este grupo procura dar uma retribuição à ajuda que recebeu durante sua escalada, sendo que muitos resolvem fazer investimentos em outras empresas ou orientar novos empreendedores. - Região As scale-ups não estão tão concentradas nos grandes centros urbanos como as startups. Mais da metade dessas empresas estão localizadas em cidades com menos de 500 mil habitantes. - Segmento As scale-ups também estão mais distribuídas pelos diversos setores da economia, sendo que o varejo ocupa o primeiro lugar seguido da construção civil. A indústria digital fica lá embaixo, com apenas 1%. Agora, se analisarmos a densidade de scale-up por setores a indústria digital pula para o terceiro lugar.
Os números não mentem Se você ainda não se convenceu da importância das scale-ups, deixe que os números falem por si só. Confira alguns resultados do estudo “Scale-ups no Brasil”, lançado pela Endeavor e Neoway cruzados a dados do IBGE:
Elas crescem 10% ao mês e 30x em 3 anos
No Brasil existem 33.320 delas, o que representa menos de 1% das empresas. No entanto, são responsáveis por 60% dos novos empregos, contratando 100 vezes mais que as outras empresas.
Elas contribuíram para gerar 3,3 milhões de empregos no Brasil.
Elas adicionaram R$ 250 bilhões ao PIB do país.
Saindo da crise Sim, as scale-ups são uma grande oportunidade para tirar o país da crise, principalmente pela sua importância na geração de empregos. Se a sua empresa pode se tornar uma scale-up? Digamos que das 33 mil empresas brasileiras que cresceram mais de 20% nos últimos anos apenas 5,7 mil estão mantendo esse crescimento por pelo menos 5 anos, podendo se encaixar na categoria. Então, é possível sim chegar lá, mas há muito o que ser feito. Quando a empresa consegue o tal crescimento é preciso investirem em algum diferencial para manter-se na crista da onda, como ganhar mercado, apostar no desenvolvimento de inovações ou aumentar a produtividade, entre outras possibilidades.
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