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Foto do escritorSal Gardino

Sua empresa está pronta para o e-commerce?



Definitivamente o e-commerce é um dos setores da economia nacional que não conhece crise: para quem continuou apostando no sucesso das lojas virtuais, o crescimento nominal de 5,2% em relação ao mesmo período de 2015 apontado pelo 34º WebShoppers, divulgado no final de agosto, não é nenhuma surpresa. O ticket médio, por exemplo, aumentou 7% ficando em mais de R$ 403, há maior participação das classes A e B e há 31% de aumento de consumidores virtuais ativos. Juntar isso tudo significa dizer que, só no primeiro semestre deste ano, o faturamento chegou a R$ 19,6 bilhões. Mas então por que será que ainda há quem consiga "fechar as portas" de suas lojas virtuais? O que será que está sendo feito de errado? Será que sua empresa realmente está pronta para o e-commerce?

E-commerce, um setor que não para de crescer mesmo em meio à crise

Se os estudos mostram que o comércio eletrônico está muito distante de perder gás, muito pelo contrário, o empresário deve começar a olhar para si mesmo. E quando isso acontece algumas falhas gerais mais comuns são bem fáceis de serem identificadas.


A primeira delas é a própria mentalidade do empreendedor, que não vê a sua loja virtual como um canal de vendas, mas apenas uma ferramenta. Erro crasso, que pode ser induzido por alguns conteúdos da internet que mostram a facilidade em montar uma loja virtual, a maioria deles publicidade de plataformas que querem vender seus produtos e mostram soluções com a loja inteira pronta a valores muito baixos ou até de graça, fácil de ser administrada a qualquer tempo e de qualquer lugar. Isso acaba impelindo o empreendedor a achar que basta colocar a loja no ambiente online para começar a vender.

A questão é que o comércio eletrônico não é apenas uma forma de colocar sua loja física no mundo virtual, mas todo um ambiente que deve ser trabalhado com base em premissas de marketing digital. Há macetes, obstáculos e desafios que precisam ser enfrentados e superados com muito planejamento e estratégia, como em qualquer outro ramo do mundo dos negócios.

Planejamento e-commerce deve ser abrangente e é indispensável


Antes de mais nada, é preciso analisar se o seu produto tem viabilidade no mundo virtual ou se deve sofrer algum tipo de adaptação, quais os tipos de solução que ele poderá fornecer a seus clientes, quais os diferenciais que poderá apresentar em relação à concorrência. É preciso conhecer bem o mercado, fazendo um mapeamento que inclua a definição do seu público-alvo, a coleta de informações sobre ele e o posicionamento da sua loja virtual. Você deve definir também uma estratégia de comunicação visual que reforce a sua marca no mercado, criando uma identificação com o seu público-alvo e que reforce a ideia do seu produto.

A partir daí você deverá criar estratégias de marketing inbound com a definição das melhores palavras-chave a serem trabalhadas, produção de conteúdo para blogs e redes sociais, criação de peças publicitárias e anúncios em diversas mídias, automação de rotinas diárias através de um bom CRM (Customer Relationship Manager) que permita também a coleta e o cruzamento de dados, ter uma loja virtual responsiva que ofereça a melhor experiência em navegação aos usuários de qualquer mídia (smartphone, tablet ou notebook), elaboração de promoções e enquetes, definição da melhor logística e política de troca e devolução, canais de atendimento etc.

Compromisso com o cliente, o segredo do comércio eletrônico


Todos os aspectos do planejamento da sua loja virtual deve ser voltado para o seu compromisso com o cliente, por isso se você está abrindo uma loja virtual para administrá-la debaixo de um coqueiro na praia, leve muito protetor de sol, porque vai faltar tempo para mergulhos e caipirinhas. De acordo com o relatório do WebShoppers, no primeiro semestre de 2016 o número de consumidores que fizeram pelo menos uma compra no e-commerce chegou a 23,1 milhões, com 48,5 milhões de encomendas virtuais no período.

E para quem coloca a culpa na crise para o baixo rendimento da sua loja virtual, a pesquisa mostra ainda outro dado muito interessante: apesar do desemprego e do enfraquecimento das vendas para a classe C, a renda familiar dos consumidores online aumentou 11,%, chegando a R$ 5.174. Por isso, antes de desistir, que tal reavaliar seu planejamento e-commerce? Provavelmente seja apenas a sua empresa que não está preparada para o comércio eletrônico – ainda.

Quer saber mais sobre planejamento para e-commerce e como fazer da sua loja virtual um modelo de sucesso? Compartilhe conosco as suas dúvidas e continue acompanhando nossos posts!

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